O Ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar sobre o Bônus de Inclusão Participativa (BIP). De acordo com ele, o programa deve ter a sua estreia ainda este ano e vai pagar uma bolsa de R$ 550 para jovens que nem estão trabalhando, nem estudando neste momento.
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Isso é uma mudança em relação aos detalhes que ele mesmo divulgou há algumas semanas. É que recentemente, o Ministro disse que o programa pagaria uma bolsa de R$ 600 para esses jovens. Agora, no entanto, esse nível de pagamentos caiu para R$ 550.
De acordo com Guedes, os jovens que tenham entre 18 e 20 anos serão os alvos desses projeto. Para participar, eles não poderão estar estudando nem trabalhando oficialmente. O programa é voluntário. Isso quer dizer portanto que apenas os jovens que quiserem é que poderão se inscrever.
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Pela versão de Guedes, os jovens simplesmente irão trabalhar em uma empresa de grande porte e ganhar uma bolsa de R$ 550 mensalmente. A ideia do Planalto é justamente colocar essas pessoas no mercado de trabalho. Pelo menos é isso o que o Ministro está prometendo.
“Mais R$ 275 do governo e R$ 275 da empresa, o jovem consegue um programa de um ano, ou até um ano e meio, de qualificação. Achamos que vai ter um aumento rápido do emprego, uma redução do desemprego, tirando o jovem das ruas e colocando na qualificação profissional”, disse o Ministro.
“São os ‘nem nem’, que tem nem universidade e nem emprego. Queremos que sejam incluídos no sistema produtivo”, declarou Guedes. No entanto, vale lembrar que antes mesmo de começar, esse programa é alvo de críticas da oposição.
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Críticas da oposição ao Ministro
Parte da oposição ao Governo do Presidente Jair Bolsonaro está de olho neste projeto. É que parte dos parlamentares afirma que o programa pode estar oferecendo nada menos do que uma mão de obra barata para as grandes empresas brasileiras.
De acordo com a proposta de Guedes, os jovens iriam trabalhar como qualquer outro empregado, mas acabariam ganhando menos do que o salário mínimo, que hoje é de R$ 1100. Como dito, a bolsa que esses jovens irão receber é de R$ 550.
É justamente por isso que alguns setores da sociedade estão pedindo mais explicações do Ministro da Economia sobre o projeto. Dentro do Governo, há quem diga que esses jovens não iriam trabalhar nas mesmas condições de outros trabalhadores. No entanto, essa ainda não é uma informação oficial.
Olho nos empregos
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, segue afirmando que a situação vai melhorar nos próximos meses. Nessa declaração desta terça-feira (8), ele voltou a dizer que o país vai voltar a gerar empregos com mais facilidade em um futuro próximo. No entanto, ele também disse isso no final do ano passado.
Em dezembro de 2020, aliás, ele chegou a dizer que os brasileiros não iriam precisar tanto assim do Auxílio Emergencial no início de 2021. Isso aconteceria porque com a recuperação dos empregos, as pessoas iriam sobreviver com os seus salários.
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Isso não aconteceu de fato. Pelo contrário. A situação da pandemia do novo coronavírus acabou piorando no país. E isso acabou fazendo com que o próprio Governo retomasse os pagamentos do Auxílio Emergencial, que aliás, deve passar até por uma prorrogação.