O Instituto Nacional do Seguro Social tem expectativa de abrir um novo edital de concurso público (Concurso INSS 2021/2022) em breve. O órgão confirmou que solicitou um novo pedido de concurso para o preenchimento de 10 mil vagas. O quantitativo foi solicitado ao Ministério da Economia.
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O presidente da autarquia, Leonardo Rolim, está otimista para autorização do certame. Em entrevista à CBN, no dia 1º de junho, Rolim destacou a urgência de um novo edital.
“Vamos precisar sim fazer o concurso para substituir temporários e servidores que estão se aposentando. Estamos bem otimistas que teremos a autorização.”
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A distribuição das vagas por cada cargo ainda não foi confirmada. Segundo informações da assessoria de imprensa da autarquia, o quantitativo de 10 mil vagas ainda poderá ser revisto pela presidência para ter mais possibilidades de autorização da pasta da Economia.
O último pedido de concurso do INSS enviado foi para um total de 10 mil vagas. Desse total, mais de 2 mil eram referentes à chamada de aprovados em cadastro de reserva do concurso anterior (que ainda estava vigente quando foi enviado o pedido) e 7.888 vagas em um novo edital de concurso público.
O pedido para 7.888 vagas contemplou 3.984 vagas de técnico (nível médio), 1.692 vagas de analista (nível superior) e ainda 2.212 vagas de médico perito (nível superior). Essa última carreira, no entanto, não faz mais parte do quadro de pessoal do INSS desde 2019. O pedido feito foi rejeitado pelo Ministério da Economia.
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As remunerações iniciais são de R$5.186,79 para técnico e R$7.659,87 para analista. O déficit atual é de 22 mil servidores, sendo 20.309 técnicos e 2.372 analistas.
O concurso INSS
Segundo o presidente do INSS, no curto prazo, a necessidade maior é em relação aos 3 mil temporários que terminarão seus contratos no final de 2021 e aos aposentados dos últimos anos. Há ainda a perspectiva de saídas em um futuro próximo.
“É um número que, a cada ano, vai tendo uma nova demanda por conta das aposentadorias. O INSS tem um percentual razoável de servidores que já está em abono de permanência, ou seja, que já está em condições de se aposentar. Isso faz com que haja uma preocupação de termos concursos. De inclusive ter uma reserva para eventuais contratações futuras”, confirmou Rolim.
Por conta dos motivos apresentados, o INSS aguarda um número maior que 3 mil vagas para reposição dos temporários. “Para longo prazo o volume é bem maior”, disse o presidente do INSS.
Sobre os cargos
Para concorrer ao cargo de Técnico do Seguro Social do INSS, o candidato deverá ter certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de ensino médio (antigo segundo grau) ou curso técnico equivalente, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo MEC. O cargo tem missão de realizar atividades internas e externas relacionadas ao planejamento, à organização e à execução de tarefas de competências constitucionais e legais do INSS que não demandem formação profissional específica; coletar informações, executar pesquisas, levantamentos e controles, emitir relatórios e pareceres; e exercer, mediante designação da autoridade competente, outras atividades relacionadas às finalidades institucionais do INSS, além das atividades comuns mencionadas no edital. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
Já o Analista do Seguro Social requer diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em Serviço Social, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), e registro no órgão de classe específico. O cargo tem missão de prestar atendimento e acompanhamento aos usuários dos serviços prestados pelo INSS nas Agências da Previdência Social – APS e aos seus servidores, aposentados e pensionistas; elaborar, executar, avaliar planos, programas e projetos na área de Serviço Social e Reabilitação Profissional; supervisionar e homologar os programas profissionais realizados por terceiros ou instituições conveniadas; entre outras atribuições. A jornada de trabalho também é de 40 horas semanais.
Por fim, o cargo de Perito Médico Previdenciário requer diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior em Medicina, fornecido por Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC, Registro regular no Conselho Regional de Medicina. O cargo deverá exercer, privativamente, no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério da Previdência Social (MPS), as atividades Médico-Periciais inerentes ao Regime Geral da Previdência Social de que tratam as leis, em especial a: I – emissão de parecer conclusivo quanto à capacidade laboral para fins previdenciários; II – inspeção de ambientes de trabalho para fins previdenciários; III – caracterização da invalidez para benefícios previdenciários e assistenciais; e IV – execução das demais atividades definidas em regulamento. Os ocupantes do cargo de Perito Médico Previdenciário poderão executar, ainda, nos termos do regulamento, as atividades Médico-Periciais relativas à aplicação da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
O cargo de analista tem remuneração de R$ 7.954,09, enquanto que o perito Médico tem ganhos de R$ 10.616,14 mensais. Os rendimentos já contam com o auxílio-alimentação de R$ 458.
Último concurso do INSS abriu apenas 950 vagas
O último concurso do órgão, aberto em 2015 para técnicos e analistas, contou com 950 vagas. Foram 1.087.804 candidatos inscritos. Desses, 1.043.815 eram para o cargo de técnico (com 800 vagas) e 43.989 para analista (com 150 vagas).
As oportunidades foram divulgadas da seguintes forma:
-Nível Médio: Técnico do Seguro Social (800 vagas). Salário de R$4.886,87 (chegando a R$ 5.259,87, após seis meses), já incluso as gratificações. Jornada de trabalho de 40 horas semanais.
-Nível Superior: Analista do Seguro Social (150 vagas). Salário de R$7.496,09 (até R$ 7.869,09), já com as gratificações. Jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Técnico: São Paulo (113), Acre (5), Alagoas (14), Amapá (5), Amazonas (34), Bahia (76), Ceará (22), Distrito Federal (10), Espírito Santo (4), Goiás (40), Maranhão (33), Mato Grosso (26), Mato Grosso do Sul (12), Minas Gerais (82), Pará (84), Paraíba (4), Paraná (37), Pernambuco (35), Piauí (2), Rio de Janeiro (17), Rio Grande do Norte (20), Rio Grande do Sul (49), Rondônia (22), Roraima (3), Santa Catarina (32), Sergipe (7) e Tocantins (12);
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Analista: São Paulo (18), Acre (6), Alagoas (2), Amapá (3), Amazonas (3), Bahia (22), Ceará (7), Goiás (4), Maranhão (4), Mato Grosso (6), Mato Grosso do Sul (7), Minas Gerais (15), Paraíba (4), Rio Grande do Sul (12), Pará (6), Paraná (3), Pernambuco (3), Piauí (1), Rio de Janeiro (4), Rondônia (5), Roraima (2), Santa Catarina (6), Sergipe (1) e Tocantins (5), além do Distrito Federal (1).