Mais de 3,5 milhões de pessoas passaram a procurar emprego no último trimestre do ano de 2020 no Brasil. Pelo menos é isso o que mostra um levantamento da Consultoria IDados. Essa pesquisa usou como base as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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De acordo com o IDados, o aumento na procura pelo emprego coincidiu justamente com o período de redução do Auxílio Emergencial do Governo Federal. No ano passado, o Planalto pagou parcelas de R$ 600 entre os meses de abril e agosto, mas derrubou esse valor para R$ 300 entre setembro e dezembro.
Segundo especialistas, essa redução fez com que muitas pessoas tivessem que sair de casa ou mesmo aumentar a procura por um emprego de forma remota. Muitos tiveram que se arriscar mesmo considerando que o país ainda estava passando por momentos críticos da pandemia do novo coronavírus.
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Esse aumento da procura não significa que aconteceu um aumento do emprego. Pelo menos não no mesmo ritmo. É que boa parte dessas 3,5 milhões de pessoas apenas procuraram por um trabalho, mas não encontraram nenhum. Outros até conseguiram ocupações, mas em condições precárias.
Isso acontece justamente porque o mercado de trabalho está longe de estar ativo neste momento. No final das contas, portanto, mais pessoas tiveram que sair de casa, não encontraram emprego, tiveram que aglomerar e agora a pandemia no país piorou e eles seguem desempregados.
Perfis dos desempregados
Ainda de acordo com a Consultoria IDados, as pessoas que voltaram a procurar um emprego no final de 2021 possuem um perfil muito claro. A maioria deles são na verdade mulheres. Além disso, a maior parte das pessoas desse grupo são da região Nordeste.
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Tudo isso leva a crer que quem voltou a procurar trabalho no final do ano foi justamente o grupo que perdeu mais empregos desde o início da pandemia. Essas pessoas tiveram que voltar portanto a procurar um emprego, já que o dinheiro do Auxílio não estava mais sendo suficiente para pagar as necessidades básicas.
“Com a diminuição do auxílio, que agora volta com valor menor, a gente espera que essas pessoas comecem a voltar para o mercado de trabalho. Num primeiro momento, essas pessoas vão estar como desempregadas, buscando emprego”, previu Mariana Leite, pesquisadora da IDados e responsável pelo estudo.
Opinião sobre o Auxílio
Em entrevistas recentes, o Presidente Jair Bolsonaro disse que é contra o pagamento de auxílios emergenciais pelos Governos dos estados ou mesmo pelas Prefeituras de municípios brasileiros. Ele argumentou que essas ajudas podem acabar formando cidadãos dependentes do estado.
O próprio Governo Federal está pagando o seu Auxílio Emergencial. Esses pagamentos, aliás, começaram ainda no último dia 6 de abril, quando os informais que nasceram no mês de janeiro começaram a receber a primeira parcela. Outros grupos também receberam este montante.
De acordo com informações do próprio Ministério da Cidadania, que responde pelo Auxílio, são quatro parcelas de pagamentos. Os valores variam entre R$ 150 e R$ 375. Há uma crítica sobre esses valores, mas o Governo diz que esse é o máximo que eles estão podendo pagar agora.
Mais de 3,5 milhões de pessoas passaram a procurar emprego no último trimestre do ano de 2020 no Brasil. Pelo menos é isso o que mostra um levantamento da Consultoria IDados. Essa pesquisa usou como base as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IDados, o aumento na procura pelo emprego coincidiu justamente com o período de redução do Auxílio Emergencial do Governo Federal. No ano passado, o Planalto pagou parcelas de R$ 600 entre os meses de abril e agosto, mas derrubou esse valor para R$ 300 entre setembro e dezembro.
Segundo especialistas, essa redução fez com que muitas pessoas tivessem que sair de casa ou mesmo aumentar a procura por um emprego de forma remota. Muitos tiveram que se arriscar mesmo considerando que o país ainda estava passando por momentos críticos da pandemia do novo coronavírus.
Esse aumento da procura não significa que aconteceu um aumento do emprego. Pelo menos não no mesmo ritmo. É que boa parte dessas 3,5 milhões de pessoas apenas procuraram por um trabalho, mas não encontraram nenhum. Outros até conseguiram ocupações, mas em condições precárias.
Isso acontece justamente porque o mercado de trabalho está longe de estar ativo neste momento. No final das contas, portanto, mais pessoas tiveram que sair de casa, não encontraram emprego, tiveram que aglomerar e agora a pandemia no país piorou e eles seguem desempregados.
Perfis dos desempregados
Ainda de acordo com a Consultoria IDados, as pessoas que voltaram a procurar um emprego no final de 2021 possuem um perfil muito claro. A maioria deles são na verdade mulheres. Além disso, a maior parte das pessoas desse grupo são da região Nordeste.
Tudo isso leva a crer que quem voltou a procurar trabalho no final do ano foi justamente o grupo que perdeu mais empregos desde o início da pandemia. Essas pessoas tiveram que voltar portanto a procurar um emprego, já que o dinheiro do Auxílio não estava mais sendo suficiente para pagar as necessidades básicas.
“Com a diminuição do auxílio, que agora volta com valor menor, a gente espera que essas pessoas comecem a voltar para o mercado de trabalho. Num primeiro momento, essas pessoas vão estar como desempregadas, buscando emprego”, previu Mariana Leite, pesquisadora da IDados e responsável pelo estudo.
Opinião sobre o Auxílio
Em entrevistas recentes, o Presidente Jair Bolsonaro disse que é contra o pagamento de auxílios emergenciais pelos Governos dos estados ou mesmo pelas Prefeituras de municípios brasileiros. Ele argumentou que essas ajudas podem acabar formando cidadãos dependentes do estado.
O próprio Governo Federal está pagando o seu Auxílio Emergencial. Esses pagamentos, aliás, começaram ainda no último dia 6 de abril, quando os informais que nasceram no mês de janeiro começaram a receber a primeira parcela. Outros grupos também receberam este montante.
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De acordo com informações do próprio Ministério da Cidadania, que responde pelo Auxílio, são quatro parcelas de pagamentos. Os valores variam entre R$ 150 e R$ 375. Há uma crítica sobre esses valores, mas o Governo diz que esse é o máximo que eles estão podendo pagar agora.