O Brasil criou 184.140 empregos formais em março deste ano. Este número é resultado da subtração das admissões pela quantidade de desligamentos registrados no mês, ou seja, março chegou ao fim com um saldo líquido positivos de empregos com carteira assinada no país.
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No total, houve 1.608.007 admissões no país em março, enquanto os desligamentos chegaram a 1.423.867. Por isso, o balanço apresentado traz o resultado de 184 mil contratações no terceiro mês de 2021. A saber, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório, divulgado hoje (28) pelo Ministério da Economia, o resultado foi o inverso do registrado em março de 2020, quando houve o fechamento de 276.350 vagas formais no país. À época, a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia decretado pandemia da Covid-19 em todo o mundo.
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Vale destacar que em apenas quatro meses, entre março e junho de 2020, o Brasil registrou o fechamento de 1.637.815 empregos com carteira assinada. Nesse caso, o mês de abril responde sozinho pela perda de 960.428 empregos formais no país, ou 58,6%.
No entanto, os cinco meses seguintes tiveram saldos positivos e somaram 1.488.971, eliminando 90,9% das vagas perdidas nos quatro meses anteriores. A propósito, os três primeiros meses de 2021 também seguem com saldos positivos, totalizando 837.074 empregos formais criados no Brasil no trimestre.
É importante destacar o ritmo de crescimento das vagas com carteira assinada. Em resumo, janeiro teve 257.768 empregos formais criados, enquanto fevereiro chegou ao fim com 395.166. Contudo, os 184 mil de março indicam queda de 53,4% em relação ao mês anterior, uma forte redução no ritmo.
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Veja os setores com mais criação de empregos formais
O levantamento também mostrou quais os setores que mais contribuíram para o resultado alcançado em março. Em suma, o setor de serviços liderou a criação de empregos (95.553), seguido por indústria geral (42.150). construção civil (25.020), comércio (17.986) e agropecuária (3.535).
Já em relação às regiões do Brasil, todas conseguiram encerrar o mês com um saldo líquido positivo. O Sudeste liderou a criação no país, com 103.935 vagas de trabalho com carteira assinada. Na sequência, ficaram Sul (49.998), Centro-Oeste (16.559), Norte (8.944) e Nordeste (4.790).