O Grupo Silvio Santos assumiu o controle acionário da Real Sul S/A, em 21 de fevereiro de 1969, uma empresa que atuava no mercado desde 1963 em São Caetano do Sul, e transformou-se na Baú Financeira S/A.
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Em 1990, autorizado para atuar como banco múltiplo passou a ser denominado Banco PanAmericano S/A.
Em dezembro de 2009 a Caixa Econômica Federal (CEF) pagou R$ 739,2 milhões para adquirir parte do banco PanAmericano. O banco estatal, por meio da Caixa Participações S.A. (Caixapar), adquiriu pouco mais de um terço do capital total da instituição financeira. A Caixa comprou 49% das ações preferenciais mais 20,69% das ações preferenciais do PanAmericano. Considerando os dois tipos de ações, a Caixapar passou a deter 35,54% do capital total do banco.
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Venda para o grupo BTG Pactual Editar
Em 29 de janeiro de 2011, o jornal Folha de S. Paulo anunciou que o rombo que o banco tinha era de 4,1 bilhões de reais (1,6 bilhões de reais a mais do que anunciado anteriormente). Em tal situação, Sílvio Santos vendeu o Banco PanAmericano S/A para o grupo BTG Pactual. O empresário não receberia nenhum valor em troca, já que o grupo BTG Pactual assumiu toda a dívida acumulada. Sílvio Santos disse ainda que as demais empresas do Grupo Silvio Santos não estão mais à venda.[6] Contrariando essa afirmação, em 31 de julho de 2011, a Magazine Luiza adquire as Lojas do Baú Crediário.
Surge a marca Banco PAN Editar
Em 15 de maio de 2013, o nome do banco muda para Banco PAN, que segundo a diretoria, foi uma mudança estratégica a fim de agilizar os processos e aumentar a eficiência do banco, a divulgação da marca ocorre na final do Campeonato Paulista de futebol em uma decisão entre Corinthians e Santos quando o novo logo aparece estampado nas camisetas do alvinegro paulistano, que foi campeão naquele dia.
No quarto trimestre de 2013, o prejuízo liquido do banco aumentou para R$182,9 milhões, número maior que os 38,4 milhões das perdas no mesmo período de 2012. Esse resultado foi impactado principalmente pela adesão ao Refis, programa de negociação de débitos fiscais.
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Já em março de 2014 foi noticiado que os acionistas do banco (BTG Pactual e Caixa Econômica Federal) irão realizar juntos uma injeção de capital da ordem de R$ 1,5 bi, para fortalecer a estrutura patrimonial do banco e ficar em condições de utilizar os mais de 2 bilhões de reais em isenções fiscais que o banco possui em seu patrimônio, com essa injeção o índice de basileia do banco irá se elevar permitindo o aumento da carteira de crédito. Sobre este ponto, o banco possui acordos operacionais de cessão de crédito sem coobrigação, o que o permite operar com níveis baixos deste indicador.
No primeiro trimestre de 2014, o resultado do banco foi negativo em 78,6 milhões de reais em função da decisão estratégica de ceder um menor volume de cessão de crédito sem coobrigação. O aporte a ser realizado pelos acionistas do banco foi aprovado pelo conselho em uma operação que injetou aproximadamente 3 bilhões de reais somados os valores de BTG e Caixapar, além da emissão de mais papéis do banco para a bolsa de valores. O banco fez também a mudança de seu ticker de negociação na Bovespa, tendo suas ações preferenciais BPNM4 alteradas para BPAN4 como parte da operação de reestruturação da marca. Essas mudanças fizeram com que a agencia classificadora de risco Standard & Poor’s retirasse a observação negativa do banco, mantendo a sua classificação global como BB/B com perspectiva estável.carece de fontes Apesar dessas mudanças, o banco apresentou resultado consolidado negativo em 70,4 milhões no segundo trimestre e 69,7 milhões no terceiro. Já no quarto trimestre o banco viu o seu resultado negativo ser revertido graças a venda da PAN Seguros e da PAN Corretora para seus acionistas controladores, o BTG Pactual e a Caixa, o negocio foi estruturado de forma que o PAN pudesse utilizar a estrutura da unidade de seguros mesmo não tendo mais o controle acionário das empresas. Essa operação fez o resultado do banco no final de 2014 evoluir para um lucro de 226,5 milhões de reais.
Com os desdobramentos da crise econômica que se abateu sobre o Brasil em 2015, o Banco PAN fechou o primeiro trimestre do ano com um prejuízo liquido de 73,5 milhões, apesar de continuar aumentando as carteiras de crédito. A partir do segundo trimestre de 2015, o banco focou no investimento em cessão de crédito a outras instituições a fim de melhorar sua performance financeira. Os resultados apareceram no segundo trimestre do mesmo ano com a obtenção de 3,6 milhões de lucro. No terceiro trimestre esse lucro evoluiu para 44,3 milhões. Segundo o presidente da instituição José Luis Acar, diante das incertezas futuras do mercado de crédido, o banco optou por manter uma carteira reduzida de crédito, concentrando seus esforços no lucro obtido com a cessão dos contratos a outras instituições. Em 30 de novembro de 2015, o então presidente do BTG Pactual, André Esteves renunciou a todos os seus cargos no BTG e nas instituições ligadas ao banco de investimentos que incluía a cadeira de vice presidente do conselho administrativo do Banco PAN, dias antes ele foi preso em um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato conduzida pela policia federal, visando investigar irregularidades nos contratos firmados pela Petrobras. Em nota o Banco PAN esclareceu que mesmo com a renuncia de um de seus conselheiros, o banco possui uma exposição de crédito quase nula com as empresas envolvidas na operação Lava Jato.
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