Parceria entre UEA e Universidade Chinesa foca na fabricação de ecopainéis
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Estudo baseado nos princípios da Economia Circular oferece soluções sustentáveis em construção civil, arquitetura, movelaria e design
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE/AM) fecharam um termo de cooperação de pesquisa com a Universidade Tsinghua da China, para fomentar o projeto da produção de ecopainéis das fibras do fruto do açaí e contribuir com pesquisas e inovação nas áreas das engenharias.
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Nesta terça-feira (16/4), o professor doutor titular da Escola Superior de Tecnologia (EST), Antônio Mesquita, realizou uma palestra no Global Sources Hall, na Escola de Jornalismo e Comunicação da Universidade de Tsinghua, enfocando o ecopainel como alternativa econômica, sustentável e como serviço ambiental para a Amazônia. Ele é o responsável pela linha de pesquisa que reutiliza fibras da Amazônia, em especial a fibra do caroço do açaí, para produção de móveis, divisórias, acústicas e design.
Mesquita explica que, durante o desenvolvimento do projeto, chegou a remover cerca de 16 mil toneladas de matéria-prima que seriam jogados no lixo, nas ruas e igarapés urbanos. A iniciativa autossustentável é uma alternativa verde e ecologicamente correta, e deverá trazer benefícios socioambientais para a Amazônia.
“Retiramos as fibras do caroço do açaí que eram despejadas em frente a empresas de suco na Região Metropolitana de Belém para, de forma sustentável, substituir o uso de painéis de MDF, comumente produzidos a partir de resíduos de madeira, cuja matéria-prima sai de centenas de hectares de plantação de eucalipto e pinus”, explicou.
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Inovação tecnológica amazônica – No segmento de painéis de madeira, o Brasil e a China se posicionam como principais produtores mundiais. A produção brasileira é responsável por 3,5% da fabricação de painéis de fibras de madeira no mundo. A produção fomenta a Economia Circular, que incentiva o cooperativismo e associativismo, possibilitando a ampliação e geração de emprego e renda na região, bem como a expansão e fortalecimento da matriz econômica do açaí dentro da dinâmica amazônica.
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“Essa produção de ecopainel da fibra do açaí na Amazônia irá reduzir a emissão de CO2 na atmosfera e diminuir outros grandes impactos ambientais, como a pressão sobre as florestas nativas e plantadas”, finaliza o pesquisador.
Fonte:UEA
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